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Uma questao de luxo "Bentley"

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Mensagem  marcus188 Ter Fev 22, 2011 11:53 am


Designer distinto, imponência britânica, acabamento luxuoso e detalhado, imagem forte e robusta, exclusividade, e uma tradição praticamente imbatível no segmento de automóveis de luxo. A marca BENTLEY é muito mais que um automóvel de luxo, seus proprietários, diga-se de passagem, poucos privilegiados no mundo, são pessoas que dão valor, não somente a performance e estilo, mas principalmente a tradição. É verdadeiramente um carro para poucos.

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A história

Uma das mais luxuosas e exclusivas marcas de automóveis do planeta nasceu pelas mãos do inglês Walter Owen Bentley, um engenheiro e aficionado por velocidade. Em 1905, com apenas 16 anos, foi trabalhar na divisão de locomotivas da companhia ferroviária britânica Great Northern Railway. Mas seria com os carros que W.O. Bentley, como era chamado, se tornaria reconhecido mundialmente. Sua saga começou em 1912, quando a família iniciou a importação de carros esporte da francesa DFP. E foi em uma visita à fábrica da DFP que ele teve uma idéia brilhante: ao ver um peso de papel feito em alumínio, pensou em desenvolver pistões desse material, para substituir os feitos de ferro fundido. A inovação de Bentley foi aplicada a motores radiais rotativos (em que giravam os pistões e o virabrequim ficava parado) de aviões da Primeira Guerra e, mais tarde, chegou aos automóveis.

A tradicional e clássica BENTLEY MOTORS seria fundada somente no ano de 1919, na cidade de Londres, nascida da parceria de W.O. e seu irmão, Henry. Já em seu primeiro ano produziu dois protótipos – EXP 1 e EXP 2, predecessores do 3-Litre, primeiro modelo oficial da montadora, lançado em 1921. Os protótipos revolucionaram o mercado com o motor de 4 cilindros e 16 válvulas, com comando no cabeçote e pistões de alumínio. Para a época era um feito e tanto. Dois anos depois, o EXP 2 conquistou a primeira vitória da BENTLEY em competições esportivas, numa prova em Brooklands. Os modelos esportivos chegavam a até 160 km/h, e para pará-los BENTLEY havia colocado freios nas quatro rodas (outra inovação à época). Esse lendário modelo ainda existe e pertence à fábrica. O EXP 1 foi destruído em um acidente nos anos 1920.

Com o 3-Litre Bentley iniciou também sua história de sucesso em provas de automobilismo, com o clássico símbolo do “B” alado. Ettore Bugatti, já famoso fabricante de carros esporte, respeitaria logo o aguerrido adversário, ainda que apelidando o 3-Litre de “a carroça mais rápida do mundo”. A consagração de BENTLEY viria em 1924, com a primeira vitória na 24 horas de Le Mans. Em 1925, anunciaria o lançamento de um novo carro: o 6 ½-Litre. Bentley fez modificações no bloco anterior e transformou-o em um 6-cilindros, mantendo as 4 válvulas com comando no cabeçote. Esse motor tinha quase 1.1 litro por cilindro. Sua potência chegava a mais de 200 cv. Uma versão esportiva viria em 1928, o Speed Six, que se tornaria o BENTLEY de maior sucesso nas pistas de corrida. A BENTLEY viria a tornar-se famosa pelas quatro vitórias consecutivas nas 24h de Le Mans de 1927 a 1930. Nesta época o seu maior competidor era a Bugatti, cujo peso e elegância, mas também fragilidade contrastavam com a robustez e durabilidade da BENTLEY.

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Com a Grande Depressão, em 1931 a Rolls-Royce comprou a BENTLEY, que se destacava pela qualidade e potência de seus esportivos. Por décadas ambas fabricaram automóveis exclusivos, luxuosos e que se tornaram objetos de desejo, como o Bentley Mark VI, Continental R (1952) e o Bentley T Series (introduzido em 1965). Os automóveis BENTLEY ganharam fama pela sua performance esportiva e produção artesanal. Desde a mudança para a fábrica de Crewe, em 1946, a BENTLEY criou uma extensa linha de modelos esportivos com um padrão inigualável de qualidade.

A fábrica permaneceu sob o comando da Rolls-Royce até 1998, quando ambas foram compradas pela Volkswagen – numa manobra comercial em que venceu a BMW, que fornecia motores para as marcas e detinha a licença de uso da marca Rolls-Royce. As montadoras alemãs entrariam em acordo e, a partir de 2002, a VW ficou com a BENTLEY, entregando a Rolls-Royce à BMW. Já sob o comando da Volkswagen, a BENTLEY voltaria a correr em Le Mans após 71 anos de ausência. Foi em 2001, com o EXP Speed 8, praticamente uma versão do Audi R8, vencedor da prova nas três edições anteriores.

E a marca de W.O. Bentley se consagraria novamente, levando o lendário “B” alado e o bravo histórico de seus “Bentley Boys” ao primeiro lugar em 2003. Neste mesmo ano foi lançado o Bentley Continental GT, um grand tourer de duas portas com capacidade para 4 passageiros que viria a substituir os modelos Continental R e T, este último lançado em 1997.

A partir desta época a procura de carros BENTLEY aumentou de tal modo que os clientes chegaram a esperar um ano para que o seu carro fosse entregue. Em 2006, ano em que comemorou os 60 anos de atividade da fábrica de Crewe, a BENTLEY introduziu o Continental GT Diamond Series, uma série especial limitada a 400 unidades. Neste mesmo ano estreou no mercado o Bentley Continental GTC, a versão conversível do famoso modelo Continental. Sob o comando da VW a montadora vive seus melhores anos com as vendas em altas: Em 2008 a comercializou 7.600 uniddes, contra 10.014 unidades (um recorde em sua históia) em 2007, 9.000 em 2006, 8.500 automóveis em 2005, 6.500 em 2004 e apenas 1.000 no ano de 2003. Em 2008, uma das marcas mais tradicionais do mundo automobilístico se rendeu ao motor flex, que usa tanto gasolina como etanol. A BENTLEY vai apresentar o modelo em março de 2009. O carro, porém, será produzido somente em 2012. Recentemente, em 2010, a exclusiva marca inaugurou sua primeira concessionária na cidade de São Paulo, onde seu modelo mais conhecido, o BENTLEY CONTINENTAL GT, será comercializado por nada menos que R$ 928.000.



Os modelos atuais

Continental GT: um cupê de duas portas com capacidade para quatro pessoas lançado em 2003, como substituto do modelo Continental R e T. Este modelo representou uma nova era para a BENTLEY: primeiro modelo lançado desde que a marca foi adquirida pela Volkswagen. Pela primeira vez a BENTLEY saía debaixo das asas da Rolls Royce.

Continental Flying Spur: um luxuoso sedã lançado em 2005. O modelo é a versão quatro portas do Continental GT.

Continental GTC: apresentado em setembro de 2005, este cupê forma, juntamente com o Azure, a dupla de automóveis conversíveis da BENTLEY. O modelo é equipado com um motor W12 biturbo 6,0-litros de 560 cv, sistema de tração nas quatro rodas e suspensão a ar, que tornaram os outros modelos da linha mais do que festejados. A diferença é que carro também ultrapassa os 300 km/h (chega a 312 km/h, para ser mais exato), mas o faz com a capota baixa (306 km/h, neste caso).

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Brooklands: o modelo nasceu em 1992, sendo exatamente uma réplica do Rolls-Royce Silver Spur, contando com basicamente todos os itens de conforto que um carro pode oferecer. Como tudo neste modelo é exagerado, a começar pelo seu tamanho de 5.30 metros de comprimento, cada carro é fabricado de forma diferente um do outro. Eles são montados de forma artesanal tendo madeiras e os revestimentos em couro escolhidos a dedos pela BENTLEY. A versão cupê do modelo foi apresentada em 2008 e terá apenas 550 exemplares construídos.

Arnage: este modelo foi esenvolvido em conjunto com o Rolls-Royce Silver Seraph quando as duas marcas pertenciam ao mesmo dono, e lançado em 1998.

Azure: um conversível de altíssimo luxo baseado no modelo Arnage. O modelo está em sua segunda geração, a primeira foi lançada no ano de 1995, sendo a segunda introduzida em 2003, com um motor a gasolina V8 turbo, alimentado de 6.8 litros de cilindrada e 455 CV de potência máxima.

Os “Bentley Boys”

W.O. Bentley era um entusiasta do esporte a motor, mas nem sempre tinha disposição para enfrentar horas ao volante de um carro – o que ele fez pessoalmente algumas vezes. Surgiram, então, os chamados “Bentley Boys”, pilotos amadores, em sua grande maioria, aventureiros endinheirados que não corriam pelo pagamento, mas pelo amor ao esporte – e pela inegável prova de coragem. O primeiro deles foi John Duff, que não era exatamente rico – pretendia ser um concessionário BENTLEY. Mas esbanjava coragem e, após algumas importantes vitórias, conquistou a tradicional prova de 1924 em Le Mans, tendo Frank Clement como seu co-piloto. Clement era responsável pelos “departamentos” de corrida e desenvolvimento da BENTLEY, sendo ele próprio o piloto de testes. O núcleo central dos Bentley Boys seria consolidado nos anos seguintes por Dr. Dudley Benjafield (“Benjy”, um médico bacteriologista), Clement, Bertie Kensington Moir e Sammy Davies, editor de esporte da centenária revista inglesa Autocar. A esse grupo juntou-se Woolf Barnato, rico explorador de diamantes na África do Sul. Na verdade, as corridas eram a segunda atividade de Barnato na fábrica inglesa.

Em 1926 a BENTLEY atravessava intensas dificuldades financeiras e W.O. – que, a despeito de ser um ótimo engenheiro, era mau administrador – vendeu parte da montadora a Barnato, que assumiu maioria acionária e a presidência. O fundador permaneceu como diretor administrativo. Nesta época ele começou a trabalhar numa versão de maior cilindrada do 3-Litre – o 4 ½-Litre. Então surge outro “Bentley Boy”, o inglês Henry “Tim” Birkin, tido como um dos melhores pilotos da Inglaterra até hoje. Após guiar o 4 ½-Litre em provas na Irlanda, França e Alemanha, Tim Birkin obteve a permissão de Woolf Barnato para fazer algumas melhorias no carro. Contrariando W.O. Bentley, que não admitia qualquer tipo de sobrealimentação em seus carros (ele gostava da frase “there’s no replacement for displacement”, algo como “não há substituto para cilindrada”), Birkin instalou um compressor no 4 ½-Litre, criando um dos mais interessantes carros de corrida da história – o Blower Bentley. Mas o “Blower” sofria com a falta de durabilidade, e as quebras o impediram de conquistar maiores vitórias. Isso, no entanto, não o impediu de se tornar o carro de James Bond nos livros originais. Suas incursões em Le Mans foram sempre emocionantes. Como na prova de 1930, em que a BENTLEY bateu a equipe Mercedes e o lendário piloto Rudi Caracciola, conquistando sua 5ª vitória na prova. Depois da vitória, a BENTLEY anunciou sua retirada das pistas.

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O berço da BENTLEY

É na cidade de Crewe, interior da Inglaterra, que desde 1946, estão reunidas todas as operações da BENTLEY, em uma instalação fabril com mais de 60 anos de existência, que acolhe quatro mil trabalhadores (500 deles nas áreas do design e engenharia), produz anualmente dez mil automóveis (e a produção está toda vendida) e onde passado, presente e futuro convivem de forma quase única. Não existem muitos locais no planeta onde, lado a lado (embora em linhas de produção distintas), seja produzido um modelo com o nível de modernidade do Continental (nas suas várias versões) e outros quase artesanalmente, como o Arnage, o Azure e o Brooklands. Se, no primeiro caso, o nível de automatização é relativamente elevado, no segundo, boa parte do processo de fabricação é manual, ou, pelo menos, recorrendo a processos e técnicas convencionais, essencial para permitir o grau de personalização que sempre foi uma das características mais fortes de seus automóveis.

Todos os modelos da marca britânica podem ser personalizados e existem 51 opções de tons para o exterior do veículo, sete opções de madeira, mais de 12 tipos de rodas e 18 cores internas. Isso torna seus carros únicos, transformando-os em objetos de desejo. Conhecer de perto as seções onde são tratados e aplicados os revestimentos em pele é uma experiência única. Nada menos do que seis tipos de madeira estão disponíveis, e nesta área (que alguém carinhosamente define como “a maior marcenaria do mundo”) convivem máquinas modernas de corte a laser com processos e maquinário com 60 ou mesmo 80 anos de idade. Tal como no caso das peles, a maioria provém da Escandinávia, cerca de 11 peças completas e 12 horas são necessárias para forrar um modelo Continental; número que se eleva para 17 a 25 peças no caso do Arnage, dependo do grau de personalização pretendido pelo cliente.





O BENTLEY BOND

Um dos proprietários mais famosos de um BENTLEY, na verdade, nunca existiu. Ele é o 007, conhecido como James Bond, do Serviço Secreto de Sua Majestade. Nos romances originais de Ian Fleming, Bond possuía vários modelos da marca inglesa (nos filmes ele normalmente dirigia um Aston Martin). Nos três primeiros livros de James Bond, o espião conduzia sempre um carro da marca BENTLEY, que posteriormente foi trocada pela também inglesa Aston Martin, que na década de 50 exaltava para o mundo a esportividade dos carros britânicos. Fontes ainda indicam que a BENTLEY era a marca de automóveis preferida de Ian Fleming. O primeiro BENTLEY utilizado por James Bond foi destruído em “Moonraker” ("007 Contra o Foguete da Morte", no Brasil), devido a uma perseguição com um caminhão. Em 2008, a editora inglesa “Penguim Books”, lançou o livro “Davil May Care”, história inédita sobre o agente secreto da coroa britânica James Bond. Mas, ao contrário dos últimos filmes da série, o meio de transporte do espião não será um Astion Martin. Desta vez, os aparatos tecnológicos e armamentos de última geração foram instalados em um BENTLEY. O livro, com tiragem limitada em 300 exemplares, imita o aspecto do manual do proprietário de modelos da marca dos anos 50 e 60 e homenageia Ian Fleming, criador do 007. Já a trama leva a assinatura do escritor Sebastian Faulks, conhecido na Europa por seus romances policiais. O livro podia ser encomendado por R$ 2.500.


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Alguns proprietários não-fictícios dos modelos da marca inglesa também obtiveram grande fama. O rapper Jay-Z menciona a marca inglesa em várias de suas canções e também os dirige pelas ruas. Ludacris possui um BENTLEY Continental GT prateado - ele afirma que virou fã por causa de seu amigo Shaquille O'Neal. Shaq é dono de um BENTLEY que dizem conter um logotipo personalizado do Super-Homem montado na grade dianteira. Alguns outros proprietários famosos do BENTLEY são: Paris Hilton (celebridade presa em seu BENTLEY por dirigir com uma carteira de motorista suspensa), Kobe Bryant (estrela de basquete dos LA Lakers), Fabolous (rapper e orgulhoso proprietário de um dos modelos da marca), The Game (rapper e ex-proprietário de um BENTLEY, que doou seu carro em um leilão para levantar recursos para vítimas do Furacão Katrina) e Xzibit (rapper e proprietário de um BENTLEY Continental GT).



Dados corporativos

Origem: Inglaterra
Fundação: 18 de janeiro de 1919
Fundador: Walter e Henry Bentley
Sede mundial: Crewe, Inglaterra
Proprietário da marca: Volkswagem Group
Capital aberto: Não (subsidiária)
Chairman & CEO: Dr Franz-Josef Paefgen
Presidente: Christophe Georges
Faturamento: €571 milhões (2009)
Lucro: - €194 milhões (2009)
Vendas anuais: 4.616 (2009)
Concessionárias: 172
Presença global: 90 países
Presença no Brasil: Sim
Funcionários: 4.000
Segmento: Automotivo
Principais produtos: Automóveis de luxo
Ícones: O famoso “B” alado
Website: www.bentleymotors.com


A marca no mundo

A exclusiva marca BENTLEY vende seus automóveis em mais de 90 países ao redor do mundo, tendo na América do Norte (seu maior mercado, absorvendo 45% da produção), Europa e principalmente Oriente Médio como seus maiores mercados. Atualmente a marca é representada por mais de 170 concessionárias no mundo inteiro, vendendo pouco mais de 4.600 unidades anualmente.



Você sabia?

O automóvel da rainha Elizabeth II, da Inglaterra, reflete a sua personalidade aristocrática. Trata-se do Bentley Arnage Royal, uma jóia de US$ 15 milhões dada de presente à rainha pela montadora de veículos superluxo em comemoração a 50 anos de reinado, o chamado Jubileu de Ouro, em 2002.



As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers) Blog Mundo das Marcas.
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