As maiores zebras de todos os tempos na Fórmula 1

Diferente do futebol, as zebras na Fórmula 1 são mais raras, mas quando acontecem, entram para a história. Veja algumas:

1961 (considerada por muitos a maior de todos os tempos): No GP da França, primiero da temporada, corriam pilotos como Jim Clark, Stirling Moss, Fangio, John Surtees e Graham Hill. Entretanto, quem venceu foi o novato Giuliano Baghetti, que corria seu primeiro GP, largando em 13º lugar. E acredite: a corrida ocorreu sob condições normais!

1967: John Surtees, correndo com uma Honda, vence o GP da Itália por alguns centímetros. Foi uma vitória "no braço".

Em 1972, o francês Jean-Pierre Beltoise conquista sua única vitória na categoria ao vencer o GP de Mônaco, marcado pela forte chuva que caía no principado. Sobre isso, o bicampeão Graham Hill disse que deveriam cancelar a corrida e promover uma regata em seu lugar. Foi a última vitória da equipe BRM na F-1.

Em 1975, o folclórico italiano Vittorio Brambilla conquista sua única vitória na F-1 no GP da Áustria. A corrida foi marcada po duas causas: o acidente fatal de Mark Donohue e pela comemoração de Brambilla que, por tirar as mãos do volante, destrói sua March ao cruzar a linha de chegada.

Pierluigi Martini, da Minardi, larga em segundo lugar no GP dos EUA em 1990, à frente da poderosa McLaren de Ayrton Senna. Essa foi a melhor posição de largada da equipe de Faenza na F-1. Na corrida, o novato Jean Alesi, com uma fraca Tyrell, chega a dar um "X" em Senna e a liderar a corrida. No final, terminou em segundo.

Em 1996, o francês Olivier Panis conquista sua única vitória (e a última da Ligier) na F-1 no conturbado GP de Mônaco daquele ano, marcado por diversos erros dos pilotos. A corrida terminou com apenas quatro carros cruzando a linha de chegada - oficialmente, três, visto que Heinz-Harald Frentzen entraria nos boxes e não chegou a receber a bandeira quadriculada.

No GP da Hungria de 1997, Damon Hill a bordo de uma Arrows (com motores Yamaha), lidera praticamente toda a corrida, mas perde a vitória na última volta. Seria o maior feito da década de 90.

Damon Hill, agora na Jordan em 1998, conquista a primeira vitória da equipe irlandesa no agitado GP da Bélgica, que foi marcado pelo extraordinário acidente na primeira volta (aquele famoso, na chuva). O companheiro de Damon, Ralf Schumacher, chega em segundo, e Jean Alesi, da Sauber, conquista o terceiro lugar. Este foi um dos pódios mais surpreendentes da história da categoria.

Em sua estréia na F-1, no GP da Austrália, Mark Webber, correndo pela Minardi, larga de trás e faz uma boa corrida, chegando em quinto lugar, tirando a equipe de um jejum de três anos fora da zona de pontuação. Até hoje essa é a melhor posição do australiano em seu GP local.

No GP do Brasil de 2003, Giancarlo Fisichella conquista a sua primeira vitória na categoria e a última da Jordan. Depois de um erro de cronometragem que dava a vitória a Kimi Räikkönen, da McLaren, os comissários reconheceram a patacoada e devolveram a vitória ao romano.

No único GP da Hungria chuvoso, em 2006, Jenson Button vence pela Honda após largar em 14º, numa pista onde é quase impossível ultrapassar.

(Na minha opinião a maior zebra da história): NO GP da Europa de 2007, o alemão Markus Winkelhock, que nunca havia corrido na F1, larga em último lugar com sua Spyker e após 1 volta, já lidera a corrida. Markus liderou a prova após ser o único piloto a largar com pneus de chuva, mesmo com a pista seca. Depois, veio o dilúvio e a "dança" nos boxes. Mesmo com pneus de chuva, os carros não conseguiam se segurar na pista, o que obrigou a direção de prova a interromper momentaneamente a prova. Na relargada com o Safety Car, Winkelhock foi logo ultrapassado. Ele abandonou a corrida mais tarde por problemas de motor, mas a corrida foi um momento marcante para o alemão. Foi a primeira e única vez que a Spyker liderou um GP de Fórmula 1.

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