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VW SANTANA

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Mensagem  Gabriel=D Qui Fev 24, 2011 1:37 pm

Considerado um dos primeiros carros de luxo da volks fez e faz muito sucesso aqui no brasil até hoje Very Happy

PRIMEIRA GERAÇÃO (1984)

O Santana chegou ao Brasil em abril de 1984 para inaugurar um novo mercado para a Volkswagen. Até então, seu topo de linha era o médio Passat, que mesmo na versão LSE de quatro portas deixava a desejar no confronto com o Del Rey, o Monza e o Diplomata. O projeto da versão brasileira, denominado BEA 112 e iniciado em 1977, custou 50 milhões de dólares e incluía a inédita opção de duas portas, para atender à incompreensível preferência nacional da época -- um sedã grande e luxuoso de duas portas, só no Brasil mesmo... Razz

Outras diferenças eram o tanque ampliado de 60 para 75 litros em função da menor autonomia do álcool ( predominante na época), a taxa de compressão do motor (mais alta com álcool, mais baixa com gasolina) e os faróis sempre na posição tradicional, sem unidades auxiliares junto à grade. Ainda, a versão de topo recebia aqui uma nada estética moldura estriada sob as lanternas traseiras, que nunca deveria estar lá, e o revestimento do teto não era pré-moldado.

Outra diferença o mercado não chegou a perceber. Já havia cerca de 300 carros produzidos quando a empresa decidiu abaixar a suspensão traseira, que não caiu no gosto dos brasileiros da VW. Foi então modificada a altura do prato de mola nos amortecedores traseiros, fazendo o carro "sentar". Além do visual mais adequado a nosso mercado, escondia-se um pouco o silenciador traseiro bem visível e muito criticado na época -- só que ninguém reclamava disso nos Mercedes-Benz... Rolling Eyes

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Todo Santana trazia o mesmo motor, um novo 1,8-litro, com carburador de corpo duplo e potência de 92,4 cv (álcool). Também novidade na VW era o câmbio de cinco marchas, com a última bem longa (efeito sobremarcha) para reduzir consumo e ruído em estrada. Nas versões CS e CG, porém, o câmbio de série era de quatro marchas, que compartilhava as relações de primeira à quarta marcha com o de cinco. O desempenho era adequado, com aceleração de 0 a 100 km/h em 11,9 s, mas havia um problema: o nível de aspereza do motor em alta rotação, que destoava de sua imagem refinada.

QUANTUM (1985)

Em agosto de 1985 era introduzida a Santana Quantum (mais tarde apenas Quantum), a mesma Passat Variant dos europeus, com o atrativo de só existir com quatro portas -- conveniência que, à parte a enorme Veraneio, não se via em uma perua nacional desde a Simca Jangada dos anos 60. Seu nome significava quantidade, volume em latim e era o mesmo do Santana no mercado americano

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PPRIMEIRA REESTILIZAÇÃO (1987)

Os pára-choques envolventes do modelo alemão eram adotados aqui na linha 1987, que trazia outras alterações. As versões passavam a C, CL, GL e GLS, inclusive para a Quantum. A GL mostrava esportividade com rodas usinadas de 6 x 14 pol (as mesmas do Gol GT e Passat Pointer, mas sem fundo preto) e pneus 195/60, além de bagageiro preto-fosco na perua em vez de prateado. A topo-de-linha GLS trazia os faróis de neblina junto à grade, e não mais salientes (e vulneráveis, porém mais eficientes em função da posição baixa) na parte inferior do pára-choque.

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SEGUNDA GERAÇÃO (2º REESTILIZAÇÃO) (1991)

Em 1990 o Santana já pertencia ao passado na Europa e os importados começavam a invadir o mercado nacional. Uma ampla reestilização era necessária, o que ficou mais claro com a (discutível) reforma estética do arqui-rival Monza nesse ano. Inspirada no Passat alemão, no cupê Corrado e no Audi 200 Quattro -- até nas rodas --, a VW brasileira desenvolveu a mais extensa reformulação já vista no carro, que chegou às ruas em abril do ano seguinte.

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O motor 2,0 a injeção era oferecido para o GLS, desaparecendo o Executivo. Essa versão vinha com faróis de neblina integrados, rodas de alumínio e moldura da placa traseira que complementava as lanternas, mas não pára-choques na cor da carroceria. O CL usava motor 1,8 e o GL o 2,0, ambos a carburador. Freios dianteiros a disco ventilado e rodas de 6 x 14 pol agora equipavam toda a linha, com pneus 195/60 no GLS a injeção e inéditos 185/65 nos demais.

Em agosto a Autolatina, associação Ford/VW criada em 1987, apresentava seu segundo modelo híbrido, ou clone: o Versailles, um Santana reestilizado e com o emblema da Ford, em oposição ao que ocorria com o Apollo, um Ford Verona com a marca VW. Na tentativa de fazê-lo diferente, a empresa optou por uma série de aspectos controvertidos, por fora e por dentro.

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PRIMEIRA REESTILIZAÇÃO DO QUANTUM (1992)

A reformulação da Quantum vinha apenas em março de 1992, com resultado bastante positivo mesmo sem lembrar a Passat alemã -- esta trazia lanternas semelhantes às do sedã e não verticais, como no modelo brasileiro. Seu Cx baixava de 0,42 para 0,37. Dela sairia a perua Versailles Royale, que chegava em julho do mesmo ano com estilo próprio (e discutível) e uma incoerência: apenas duas portas.

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Os aguardados pára-choques com pintura parcial na cor da carroceria (bem como os retrovisores) eram uma novidade do Santana 1993, ao lado de carpete mais espesso, controle elétrico dos vidros com função um-toque, proteção antiesmagamento e fechamento automático ao trancar o veículo, ar-condicionado redimensionado e novo alarme antifurto com sensor de ultra-som.

ULTIMA REESTILIZAÇÃO DO SANTANA (1998)

Em 1997 a nomenclatura do Santana passava a 1.8 Mi, 2000 Mi (básicos), Evidence (considerada esportiva pela VW, com spoiler traseiro e volante do Gol GTI) e Exclusiv (de topo). Em maio de 1998 os pára-choques e lanternas eram modificados, tornando-se um tanto "lisos" para as formas retilíneas e já ultrapassadas do carro.

VW SANTANA Santana-exclusiv-98

De requinte ou inovação técnica nada mais restava ao veterano Santana, mas ele passou à história com um currículo respeitável. Certamente deixará saudade, por ter sido o primeiro carro nacional de grande produção a reunir características de cruiser, gran routiére, vocábulos em inglês e em francês que definem um carro como próprio para viagem horas a fio em alta velocidade, com conforto e segurança para motorista e passageiros. cheers
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Mensagem  guto Qui Fev 24, 2011 2:06 pm

O Santana é um ícone dos taxistas, o carro que eu mais vi táxis, além do Siena atual (pelo menos aqui em POA) foi o Santana. Muito mito.
Valeu pelo post! =D
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