RUF CTR Yellow Bird

Bom, começando pelo começo, a RUF foi fundada em 1923 pelo Sr. Alois Ruf com o nome de Auto Ruf, sendo no começo uma oficina e depois expandindo-se a um posto de gasolina que oferecia uma ampla gama de serviços (com os autocentros de hoje). A empresa sempre fez experimentos com carros, chegando até a desenhar um ônibus próprio, mas a partir dos anos 60 começaram a restaurar Porsches e em 75 iniciaram a venda de Porsches modificados.
Em 1987, quando a RUF escreveu definitivamente seu nome no rol das grandes preparadoras. Eles pegaram um nada modesto 911 Carrera com seu propulsor original 3.2 flat-6, aliviaram seu peso para 1.170 kilos, aprimoraram suspensão e freios, instalaram uma caixa de câmbio própria e uma série de itens exclusivos, como os pára-choques e retrovisores em fibra-de-vidro, as rodas e as belas entradas de ar nos protuberantes pára-lamas traseiros.





O nome oficial do carro era apenas CTR, uma abreviação de "group C Turbo RUF (ou RUF Turbo grupo C)", mas durante a sessão de fotos para a revista Road & Track a equipe ficou admirada com o contraste da nada discreta pintura amarela com o céu aberto e lhe apelidadam de "pássaro amarelo (Yellow Bird)".

Os números do "pássaro amarelo":

O CTR perdia em aceleração de 0-60 mph (0-96 km por hora)para pouquíssimos carros, como a Ferrari F-40 e o próprio Porsche 959, porém ainda era mais rápido que a Ferrari Testarossa o a Lambo Countach. Mas se o dono desses carro qusessem levar a brincadeira para um patamar mais alto, o CTR ia justificar cada um dos 223.000 dólares que custava (na época!) e ia permitir ao motorista/piloto/louco atingir absurdos 341km/h. Não havia carro algum à altura do yellow Bird com seus 469 cv a 5950 rpm, que dava a relação peso-potência de 2,4 kg a serem empurrados por cada cavalo.

Um fato curioso é o que o CTR foi projetado com base no 911 Carrera aspirado ao invés do 930, sua versão turbinada de fábrica, devido à pequenas diferenças de peso e coeficiênte aerodinãmico (ambos melhores no Carrera comum). O CTR trazia câmbio de 5 marchas, coisa que nem a própria Porsche oferecia em seu 930, e também portas, capô e tampa do porta malas em alumínio. O motor tinha sua cilindrada aumentada de 3.2 para 3.4, injeção Bosch Motronic, sistema de ignição originalmente desenhada para o Porsche 962 de corrida e duas turbinas com os intercoolers posicionados acima do motor, logo após as entradas de ar laterais. O interessante é que o som da válvula blow-off em ação era parecido com o canto de um canário, tornando o apelido "pássaro amarelo" ainda mais coerente.
O CTR Yellow Bird deteve por muitos nos o recorde de volta mais rápida na pista de Nurburgring, provando que não era um carro feito só para retas.No vídeo abaixo mostra toda a potência do yellow bird. O vídeo tem 8 min de duração(pq eh nurburgring) mais vale a pena ver!




outro vídeo yellow bird fazendo drift em nurburgring (menor e qualidade melhor)




Agora o yellow bird de 0 a impressionantes 330km/h!!!




Por causa de seu altíssimo preço, a produção total de CTRs novos (a partir de chassis comprados da Porsche) foi de 29 unidades. Outros CTRs também foram feitos a partir da conversão de Carreras já em uso, por encomendo dos donos. O nome CTR permaneceu em uso por mais alguns anos, com o CTR C4 (a partir do Porsche 964) e do CTR2 (a partir do 993), que encerrou a saga dos CTR baseado em motores air cooled.
babem mais um pouco com o yellow bird e um ctr C4 prata no japão:






Vlww