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12 horas, o maior desafio de Tarumã

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Mensagem  Diehl Ter Fev 07, 2012 8:06 pm

12 horas, o maior desafio de Tarumã  12Horas_filme
Equipe da Capsula Filmes, filmou os bastidores das provas de 2010 e 2011.

Olá pilotos.

Estou aqui para divulgar um filme que promente agradar os brasileiros fãs de automobilismo. O documentário "12 horas, o maior desafio de Tarumã" mostra os bastidores da mais famosa prova de endurance do Rio Grande do Sul.

Abaixo segue uma entrevista que o diretor do documentário, Marco Carvalho, concedeu ao blog Pitlane. Confiram:

De quem foi a iniciativa e de onde surgiu a idéia para produzir a obra?
Bom, a idéia surgiu em um almoço que eu tive com o piloto Christian Castro, meu amigo de infância. Fui encontrar com ele três dias depois que voltei de mudança de Los Angeles, aonde estudei cinema. O Christian me comentou que já estava se preparando para as 12 Horas (2010). Ele estava concorrendo ao quarto título consecutivo, com um carro muito competitivo, o MCR 46, em uma equipe bem preparada. Eu, recém tinha chegado de viagem, mas já estava trabalhando na Cápsula Filmes e levei a idéia de fazermos um mini-documentário para a internet. Nas vésperas da corrida essa idéia cresceu e naquele ano já fomos para o autódromo organizados para fazer um longa, com uma imensa equipe.

Quem são os principais envolvidos na produção?
A produção de um filme exige uma grande quantidade de profissionais, desde a sua pré-produção até a pós. Na nossa equipe temos como pessoas-chave alguns profissionais como o Kiko Ferraz (editor), o Sandy Chila (compositor de Los Angeles), o Nasi (ex-integrante da banda Ira e locutor do filme), o Alexandre Coimbra (produtor executivo), Daniel Accampora (produtor executivo), o Tito Mateo (produtor), o Thomas Erh (diretor de fotografia), o Jan Monczka (assistente de direção) entre muitos outros que se dedicaram e ainda se dedicam ao filme. Já por fora, com o apoio por parte dos pilotos e equipes, temos pessoas mais do que vitais para a realização desta peça, como o Paulo Trevisan, o Marcos Moschetta, o João Santanna, o Carlos Kray, o Márcio Pimentel, toda a família do Carlinhos de Andrade, assim como as famílias Bertuol, Castro, Hoerlle, Fornari e Stédile. É um perigo citar os nomes aqui, pois todo mundo é muito receptivo e quando precisamos de alguma coisa, nunca ninguém negou ajuda – a comunidade do automobilismo está bem unida e nos auxiliando bastante para a realização deste filme.

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Christian Castro, do MCR #46, alimentou a ideia com a Cápsula.

O objetivo do documentário é ser um produto para entusiastas apenas, ou tenta mostrar um roteiro de consumo acessível para indústria do entretenimento?
Acredito que hoje em dia, produções deste tamanho, não podem se limitar somente a entusiastas. Prova disso é o trailer, que lançamos no final do ano passado. Ele é visto e elogiado por todos. Se você perceber, lá, já no trailer, temos legendas em inglês. A nossa intenção sempre foi distribuir este filme para o mundo. Quero que as pessoas saibam lá do outro lado do planeta como o pessoal faz corrida de automóveis aqui no sul do Brasil. O roteiro segue uma estrutura muito semelhante de qualquer produção internacional e isso com certeza vai facilitar o “consumo” de outros públicos e não somente os entusiastas.

Quais são os elementos-chave das 12 Horas que fazem elas valerem um filme?
A primeira vez que eu assisti as 12 Horas foi em 1994. Eu tinha 13 anos e para mim, ainda criança, ficar ali na arquibancada por todo este tempo, já foi uma grande superação. Nunca vou esquecer a cena do meu pai, acordando as 5h30min da manhã, coçando os olhos indo até o porta malas e pegando um pedaço de costela para assar com o orvalho ainda caindo. Aquelas 12 Horas me refletiram todo o espírito, que não é diferente para quem participa ativamente. Sobreviver aos perigos, chegar ao final ou até mesmo vencer uma corrida destas, não é para qualquer um. Cada equipe tem o seu sofrimento, as suas dificuldades os seus momentos heróicos e estes são os ingredientes para qualquer grande filme.

Tens como explicar como é construido o roteiro do filme? É uma colagem de imagens e entrevistas, uma narrativa com vários links? Como será apresentada a prova? De uma forma mais histórica ou mais dramática?
O drama está envolvido em todos os momentos das 12 Horas. Neste ano, faltando menos de 40 minutos para o final da corrida, tínhamos os dois líderes parados nos boxes com grandes consertos a serem feitos nos carros – enquanto o terceiro colocado recuperava as voltas. Ou seja, o drama está sempre lá. O roteiro deste filme abordará a história da corrida, desde a época que ela era feita nas ruas, em 1962 até os dias de hoje. Entrelaçado com este importante registro histórico, aonde também encontramos diversas entrevistas, contaremos o que aconteceu nas duas últimas etapas da corrida.

Existe algum destaque particular da pesquisa que fizeram para o filme que possa dar uma palhinha?
A pesquisa mais rica que temos são as entrevistas. Ali descobrimos fatos inéditos e curiosos que com certeza irão enriquecer o nosso filme. Muitas entrevistas provavelmente não serão nem aproveitadas no filme, mas são muito úteis para o filme. Ou seja, os detalhes que temos em cada entrevista são ricos para nos ajudar na pesquisa, na relação de dados e até mesmo para chegar em novos nomes a serem pesquisados. Já realizamos 50 entrevistas e ainda temos uma grande lista pela frente.

Quanto tempo de trabalho está sendo necessário entre pesquisa, montagem, filmagem da produção?
Começamos a produzir o filme na véspera da corrida de 2010, a previsão de término da produção é no início do segundo semestre de 2012.

12 horas, o maior desafio de Tarumã  12Horas_filme2-300x168
MC Tubarão garantiu destaque ao faturar as provas de 2010 e 2011.

Como foi para a equipe acompanhar boa parte da prova de 2011 para capturar mais flagrantes?
Acompanhamos toda a corrida. Eu fiquei 26 horas no autódromo naquele dia. A expectativa da equipe era muito grande. Muita gente ali não é ligada ao mundo do automobilismo e se surpreendeu com o que viu, mudando os conceitos e até talvez virando público de automobilismo. Tínhamos uma grande preocupação com a segurança, fizemos longas reuniões sobre como se comportar dentro do pitlane, o Márcio Pimentel, gerente do autódromo me ajudou bastante neste ponto. Para esta corrida fomos com 46 pessoas na equipe, entre câmeras, assistentes, loggers, pessoal de apoio e produtores além dos carros e de um helicóptero. Era muita gente. Brincamos que tínhamos a maior equipe da corrida, só faltava o carro. Para tocar essa gente toda, contamos com um excelente sistema de rádio que funcionou o tempo todo. Estávamos divididos por seção, nos boxes e eu, como diretor, fiquei a maior parte do tempo perto da torre de cronometragem para tentar interpretar o que estava acontecendo. Um fato curioso foi quando o carro da equipe dos Stédile se incendiou, ninguém tinha notado nos boxes – e eu mandei quatro câmeras para os boxes deles. O Nino Stédile, piloto experiente, trouxe o carro em chamas para os boxes e as nossa câmeras chegaram antes dos bombeiros – as imagens são impressionantes e vão ilustrar bem os apuros que passaram.

Conta um pouco sobre a Cápsula Filmes?
A Cápsula Filmes é uma produtora original de Porto Alegre que também possui um escritório em São Paulo. Tem como origem a produção de comerciais para diversos clientes como Tim, Zaffari, Banco Central, Banrisul, Cerveja Polar e até o próprio Correio do Povo. A produtora conta com toda infra-estrutura necessária para as realizações audiovisuais, incluindo dois estúdios próprios. Desde 2010 estamos desenvolvendo mais produtos como este longa-metragem. Peças de conteúdo cultural e de entretenimento – e este é um dos grande focos da produtora desde então. A Capsula conta hoje com cinco diretores de filmes, o Raphael Coutinho, o Luis Alberto Kid, o Robson Langhammer, o Fred Luz e eu, Marco Carvalho.

Já existe um plano de lançamento para o filme? Existe alguma estratégia de marketing já?
O filme está agora em pós-produção. A previsão de término é para o segundo semestre de 2012. Iremos terminar esta peça bem cuidada, impecável. A trilha composta é feita em Los Angeles, assim como, possivelmente a correção de cor. Este cuidado todo faz com que a gente necessite de um período maior de pós-produção, mas, na minha opinião, nada mais justo do que isso, para documentar estes 50 anos desta incrível corrida. Quanto a estratégia de marketing e distribuição, ainda não tenho nenhuma notícia para dar. Isso é o papel da distribuidora que ainda não temos. Tudo que foi feito até agora, e foi muito pouco, foi feito pela própria produtora – com a intenção de divulgar o filme na comunidade do automobilismo para com que nossa recepção fosse mais fácil.

Abaixo, o trailer do filme:

Diehl
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Mensagem  allan fellipe Ter Fev 07, 2012 9:58 pm

nossa que foda esse vidio vo atras do filme mas é am Very Happy
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